A cirurgia plástica é uma das mais de 50 especialidades médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Por meio de avançadas técnicas cirúrgicas, seu objetivo é reconstituir alguma parte do corpo.
A cirurgia plástica pode ser de dois tipos:
Estética: tem o objetivo de melhorar a aparência do paciente. Alguns exemplos são: lipoaspiração, lifting da face, rinoplastia (plástica de nariz), etc.
Reparadora: aqui o objetivo é não apenas melhorar a aparência do paciente, mas também dar a ele maior qualidade de vida por meio da correção de defeitos congênitos ou adquiridos. Correção de fenda palatina (lábio leporino), enxertos de pele em queimados ou vítimas de acidentes e reconstrução das mamas em pacientes que tiveram câncer são alguns exemplos desse tipo de cirurgia plástica.
O Brasil já foi o campeão em número de cirurgias plásticas. Recentemente, perdeu o posto para os Estados Unidos. Ainda assim, os números são impressionantes. Segundo um levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil realizou 1,22 milhão de procedimentos em 2015, o que significa cerca de 3.342 cirurgias plásticas por dia, ou mais de duas por minuto!
De acordo com a pesquisa, as dez cirurgias plásticas estéticas mais realizadas no Brasil foram, nesta ordem:
Lipoaspiração
Implante de silicone nos seios
Cirurgia de pálpebra
Abdominoplastia
Lifting de mama
Redução de mama
Nariz
Aumento dos glúteos por transferência de gordura
Preenchimento do rosto
Lifting de rosto
O número de cirurgias plásticas reparadoras, por sua vez, vem crescendo a um ritmo mais acelerado do que os procedimentos estéticos. Em um período de quatro anos, passaram de 27% do total de cirurgias plásticas para 40%, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Os motivos mais comuns para cirurgias plásticas reparadoras no Brasil foram:
Tumores cutâneos
Defeitos congênitos
Reconstrução mamária
Acidentes domésticos
Acidentes urbanos